Durante quatro sábados, o Mercado dos Lavradores foi o palco central do projeto gastronómico inovador “COMO no Mercado”, sendo que foram servidas um total de 2100 refeições a cerca de 700 pessoas.

Esta ação teve como principal intuito convidar os munícipes a deslocarem-se ao emblemático ponto de venda municipal, para conhecer com outra profundidade os produtos que ali são vendidos e consequentemente a transformação dos mesmos. A premissa, em última análise, baseou-se em dar ferramentas ao cliente de como comer, circular e comprar.

A fase I do “COMO no Mercado” visou responder a algumas necessidades gráficas e de circulação no Mercado dos Lavradores, através da criação de uma sinalética auxiliar ao movimento dos visitantes, de leitura intuitiva, com uma identidade visual própria e de linhas modernas.

Já a fase II baseou-se, essencialmente, nos eventos gastronómicos que decorreram nos dias 24 e 31 de julho e 7 e 14 de agosto, e contaram com a presença de quatro Chefs que se destacam na área pelo empreendedorismo, inovação e ousadia: Maurício Faria (24 de julho); Luisa Freitas (31 de julho); Filipe Janeiro (7 de agosto); e Sandra Cardoso (14 de agosto).

De acordo com os dados recolhidos, a Câmara Municipal do Funchal informa que esta iniciativa foi um sucesso, principalmente junto do público mais jovem (25-45 anos). Todavia, este foi um evento surpreendentemente bem recebido, de igual modo, pelos turistas que aderiram de forma relevante e entusiasta ao certame.

O “COMO no Mercado” envolveu 20 comerciantes do Mercado dos Lavradores, que participaram diretamente na iniciativa. Segundo o testemunho dos mesmos, este projeto gastronómico teve um impacto muito positivo na facturação, o que se traduziu num aumento de 57% das vendas, tendo sido uma mais valia para os vendedores participantes.

De assinalar que, a sinalética, uma das áreas alvo de intervenção, foi largamente elogiada e a sua utilidade foi reconhecida por cerca de 95% dos comerciantes.

Em suma, o “COMO no Mercado” permitiu despertar o interesse do público mais jovem pelo Mercado dos Lavradores, estabeleceu a criação de ferramentas de circulação mais intuitivas ou modernas e possibilitou ainda o reforço das relações interpessoais entre os comerciantes e os seus clientes.

Este projeto gastronómico sublinhou o potencial e atratividade deste espaço tão importante para o Funchal para os funchalenses. A Autarquia informa que tem vindo, com efeito, a apostar em pequenas intervenções para assegurar a dinamização, promoção e valorização dos Mercados Municipais, mantendo a sua identidade e os comerciantes que fazem parte da sua génese e a qualidade ímpar dos produtos locais e sazonais.